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Às 14h30.m. na quinta-feira, um dos barcos do tipo LCM-1E partiu do porto de Tazacorte com a missão de transferir agricultores para irrigar suas plantações, especialmente bananeiras, para áreas restritas pelo vulcão de La Palma. "Quem me diria que 51 anos depois, eu teria que entrar em uma barca dessas", disse o agricultor José Camacho à mídia que acompanhou os seis profissionais selecionados no campo, antes de desembarcar na praia de Puerto Naos.
Camacho lembrou no porto, onde chegou às 13h.m., que quando fez o mili no Corpo de Fuzileiros Navais em Las Palmas de Gran Canaria em 1970 "havia os bicharracos estes, (referindo-se aos barcos), que se moviam em cima da água como um papel ... mas estes são muito mais modernos.
O fazendeiro, evacuado de sua casa em Puerto Naos, explicou que não irriga a fazenda há mais de duas semanas. "Eles estão no limite", acrescenta. Todos sabem que este ano não terão uma colheita e sua esperança é salvar a do próximo ano, para evitar ter que replantar, o que significaria não colher bananas na área novamente até pelo menos 2023.
Camacho recebeu a virada das 17h30.m. e poderá regar até as 21h.m. "Temos que esperar muito tempo, dependendo do que os outros tomem", explica, mas considera que a iniciativa é positiva porque a viagem é mais curta do que por estrada.
O Cabildo pediu ao Ministério da Defesa apoio para reduzir a rota que os agricultores tiveram que fazer para acessar suas plantações: pelo mar leva cerca de 25 minutos do cais; por estrada, a partir do mesmo ponto, o trajeto ultrapassa uma hora e meia sem contar os engarrafamentos.
A Marinha detalha que no final da noite os pedidos feitos pelas comunidades de regentes estão fechados e, com base nisso, as viagens estão previstas. No total, há três barcos, que foram transportados para La Palma na última quarta-feira no navio anfíbio Castilla da Base Naval de Rota em 8 de novembro. Cada barco tem capacidade para transportar 80 pessoas e o navio também tem um helicóptero e uma equipe médica como apoio.
Airam Gutierrez foi outro dos agricultores selecionados. Ele já foi para áreas restritas por terra, mas considera que "é demais" e, além disso, envolve um custo significativo de combustível. "Para coisas específicas, pode ser útil, mas é impossível fazê-lo continuamente."
Por isso, ele acredita que a iniciativa da rota marítima "pode ser muito boa", mas, na sua opinião, ainda precisam ser mais bem organizadas. Nesta quinta-feira, após desembarcar em Puerto Naos, ele conseguiu acessar suas fazendas, de aproximadamente um hectare, em Las Hoyas e Charco Verde, áreas que ele pode acessar por transporte autorizado.
"Eles são fatais", reconheceu Gutierrez durante a viagem, referindo-se a suas fazendas. Apesar disso, ele espera colher alguns frutos na próxima safra, porém mínimo, e evitar ter que replantar. Depois de desembarcar os agricultores na praia de Puerto Naos, o barco pegou outros nove profissionais do campo que haviam saído na quinta-feira de manhã para levá-los de volta a Tazacorte.
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