Por que os Estados Unidos são afetados por tantos tornados e furacões? Fatos e explicações

Os Estados Unidos experimentam uma grande quantidade de tornados a cada ano devido a uma combinação de fatores geográficos e climáticos.

Primeiramente, os Estados Unidos estão localizados em uma região conhecida como "Alley Tornado", que se estende do sul do Canadá até o norte do México, e é onde ocorrem a maioria dos tornados do mundo. Essa área é propícia para a formação de tempestades severas que podem produzir tornados, devido à presença de umidade do Golfo do México, que se combina com o ar frio vindo do Norte.

A topografia dos Estados Unidos também desempenha um papel importante na formação de tornados. As Grandes Planícies no centro do país são ideais para a formação de tempestades, pois não há muitas barreiras naturais para impedir que o ar quente e úmido se eleve rapidamente, o que é necessário para a formação de tempestades.

Por fim, a mudança climática também pode estar contribuindo para o aumento da atividade de tornados nos Estados Unidos. A intensidade e frequência das tempestades estão aumentando, o que pode resultar em um maior número de tornados. No entanto, a relação exata entre a mudança climática e os tornados ainda não é completamente compreendida pela comunidade científica.


O maior tornado nos Estados Unidos

O maior tornado já registrado nos Estados Unidos foi o tornado de tripla fama, ocorrido em 18 de março de 1925. Ele percorreu cerca de 350 km através dos estados de Missouri, Illinois e Indiana, deixando um rastro de destruição em seu caminho.

Este tornado classificado como F5, a categoria mais alta na Escala de Fujita, teve uma largura de cerca de 1,5 km e ventos estimados em até 483 km/h. O tornado deixou um saldo trágico de 695 mortos e cerca de 2.000 feridos. Estima-se que o prejuízo total causado pelo tornado foi de cerca de 1,5 bilhão de dólares (em valores atualizados).

A recuperação após esse tornado foi lenta e difícil, pois muitas áreas foram completamente destruídas. Alguns sobreviventes ficaram desabrigados por semanas ou até mesmo meses, e muitas cidades precisaram ser reconstruídas completamente. A tragédia levou a avanços significativos na compreensão dos tornados e na previsão de tempestades severas, o que ajudou a reduzir o número de mortes e prejuízos causados por tornados nas décadas seguintes. Os maiores danos de furacões nos Estados Unidos

resumo de temporadas em 1935, início 15/03, fim 14/11.
O maior furacão já registrado nos Estados Unidos foi o furacão do Labor Day de 1935, que atingiu os estados da Flórida e da Geórgia em setembro daquele ano.

Esse furacão de categoria 5, a mais alta na escala Saffir-Simpson, teve ventos sustentados de cerca de 297 km/h e causou uma enorme destruição em sua trajetória. Ele deixou um saldo trágico de cerca de 400 mortos, muitos dos quais eram trabalhadores que estavam construindo uma ponte nas Florida Keys.

Os danos causados pelo furacão do Labor Day foram estimados em cerca de 6 milhões de dólares (em valores da época), o que equivaleria a mais de 100 milhões de dólares atualmente. A recuperação após o furacão foi difícil e demorada, especialmente nas Florida Keys, onde muitas áreas ficaram completamente destruídas. O furacão do Labor Day também levou a melhorias significativas na previsão e preparação para tempestades tropicais e furacões nos Estados Unidos, o que ajudou a reduzir o número de vítimas e danos causados por furacões nas décadas seguintes.

O mais mortal nos Estados Unidos

O furacão mais mortal da história dos Estados Unidos foi o furacão "Galveston" de 1900, que atingiu a cidade de Galveston, no Texas, em setembro daquele ano.

O furacão, que foi classificado como categoria 4 na escala Saffir-Simpson, causou uma tempestade de 4,3 metros de altura e ventos de cerca de 209 km/h. Ele deixou um saldo trágico de cerca de 8.000 mortos, o que o torna um dos desastres naturais mais mortais da história.

Os danos causados pelo furacão também foram significativos, com grande parte da cidade de Galveston destruída pelas enchentes e ventos fortes. Os prejuízos foram estimados em cerca de 30 milhões de dólares (em valores da época), o que seria equivalente a cerca de 900 milhões de dólares hoje em dia. A recuperação após o furacão foi lenta e difícil, e muitas das vítimas foram enterradas em valas comuns na cidade. No entanto, o furacão de Galveston também levou a melhorias significativas na previsão e preparação para tempestades tropicais e furacões nos Estados Unidos.

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