Por que raios faz zigue zague descubra isso e muito mais sobre raios

Os raios são fenômenos naturais que ocorrem quando as nuvens carregadas eletricamente geram atrito entre suas massas, resultando em descargas elétricas no céu. Embora essa seja a explicação mais aceita, a compreensão completa de como os raios funcionam ainda é um mistério para os cientistas.

Recentemente, uma equipe de cientistas da Austrália realizou um estudo para entender por que os raios fazem zigue-zague quando ocorrem. Eles descobriram que isso ocorre devido a um canal de oxigênio que se concentra irregularmente à medida que o raio segue para o solo, às vezes por grandes percursos.


Esse canal é formado por cargas de ar ionizado que se dividem no fundo de uma nuvem de tempestades, criando uma região com alta concentração de moléculas de oxigênio com um estado de energia inferior ao normal. Quando a descarga elétrica ocorre nessa região segundos antes do raio acontecer de fato, as moléculas de oxigênio se dividem em diversas direções, formando o zigue-zague.


Essa descoberta pode ser útil para ajudar a sobreviver de tempestades e informar melhor onde os pára-raios podem ser instalados em locais altos, como edifícios e mastros de rádios. No entanto, ainda há muito a ser estudado no campo dos raios para compreender completamente como eles funcionam.

 
Velocidade
A velocidade de um raio pode variar, mas geralmente é estimada em cerca de 320.000 km/h. Em termos de voltagem, um raio pode chegar a até 1 bilhão de volts, o que é suficiente para produzir uma corrente elétrica de cerca de 30.000 amperes.

Quando um raio atinge o solo, a energia elétrica pode se espalhar pelo solo e causar danos a objetos e estruturas próximas. A quantidade de energia dissipada por um raio pode variar dependendo da intensidade do raio e da resistência elétrica dos objetos atingidos. Registro Alguns raios notáveis foram registrados ao longo dos anos.

Em 1971, um raio atingiu uma base militar na Itália, matando 3 soldados e causando um grande incêndio que destruiu vários aviões e equipamentos. Em 1975, um raio atingiu uma instalação de armazenamento de combustível na Nova Jersey, causando uma explosão que matou um trabalhador e causou danos significativos ao local.

Quanto ao raio mais longo registrado, em 2012, um raio em Oklahoma, EUA, estendeu-se por mais de 321 km, o que o torna o raio mais longo já registrado.

Reprodução de raios Existem alguns experimentos em laboratório que tentam imitar algumas das condições que ocorrem durante a formação de um raio, como a descarga elétrica em um meio gasoso.

Por exemplo, um experimento comum é o "Gerador de Van de Graaff", que é um dispositivo que produz eletricidade estática. Esse dispositivo pode gerar faíscas elétricas e descargas elétricas semelhantes às que ocorrem durante um raio, mas em escala muito menor e sem os efeitos secundários associados a um raio real. Alguns cientistas usam lasers de alta potência para estudar as propriedades físicas da descarga elétrica em gases, que pode ser útil para entender alguns aspectos da física dos raios.

Raios fora do planeta Terra Existem registros de raios fora do planeta Terra. Na verdade, raios foram detectados em outros planetas do nosso sistema solar, como Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Esses planetas têm uma atmosfera diferente da Terra e condições climáticas extremas que podem criar condições propícias para a formação de tempestades elétricas e raios.

Além disso, raios também foram observados em outras partes do universo. Por exemplo, em 2019, a NASA detectou um "relâmpago" de raios gama vindo de uma tempestade em uma galáxia distante, a cerca de 500 milhões de anos-luz da Terra. Esses raios gama são uma forma extremamente energética de luz que ocorre durante tempestades elétricas em planetas e em outras partes do universo.

A medição mais significativa de raios fora do planeta Terra está relacionada a Júpiter, que é conhecido por ser um planeta com tempestades intensas e frequentes. Os raios em Júpiter são tão poderosos que podem ser até 1.000 vezes mais poderosos do que os raios mais fortes já registrados na Terra.

Os dados da sonda Voyager, que visitou Júpiter em 1979, mostraram que o planeta produz cerca de 1 raio a cada segundo. Mais recentemente, a sonda Juno da NASA, que está atualmente orbitando Júpiter, tem feito novas descobertas sobre os raios do planeta, incluindo a descoberta de raios que pulsam a cada 2,2 segundos.
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