Derretimento histórico do gelo marinho da Antártica preocupa cientistas

 O derretimento do gelo marinho antártico é um fenômeno preocupante que vem ocorrendo nos últimos anos, e que tem acelerado nos últimos tempos. Em fevereiro de 2023, a extensão do gelo marinho na Antártica caiu para 1,91 milhão de quilômetros quadrados, o que representa um novo recorde de redução, inferior ao registrado em 2022, quando a extensão do gelo ficou em 1,92 milhão de quilômetros quadrados. Este ano marca o segundo ano consecutivo em que a extensão da Antártica caiu abaixo de 2 milhões de quilômetros quadrados.

Os cientistas atribuem essa queda à influência de ventos quentes e fortes, que estão acelerando o derretimento do gelo marinho. As temperaturas anormalmente altas do ar a oeste e leste da Península Antártica, que estão 1,5°C acima da média, também estão contribuindo para o derretimento. Essa redução no gelo marinho é preocupante, pois pode acelerar o aumento do nível do mar, interromper partes críticas do sistema climático global e prejudicar a biodiversidade local.

O derretimento do gelo marinho também pode ser influenciado pela pressão atmosférica ao redor da Antártica e pelos ventos de oeste ao redor do continente, que estão em uma fase fortemente positiva. Isso provoca ventos violentos que ajudam a partir as calotas de gelo e empurrá-las para o norte, onde as águas são mais quentes e as derretem mais rapidamente. Como resultado, tem havido um aumento de tempestades na região, o que pode acelerar ainda mais o processo de derretimento do gelo marinho.

Esse fenômeno tem um impacto significativo na biodiversidade local e na vida marinha, e pode afetar a pesca, a navegação e outras atividades humanas na região. O derretimento antártico pode afetar o clima global, alterando a circulação oceânica e atmosférica, o que pode levar a mudanças climáticas significativas em todo o mundo.

A camada de gelo deva se recuperar durante o inverno, o fenômeno do derretimento do gelo marinho antártico é uma preocupação crescente para a comunidade científica, e destaca a importância de se tomar medidas para combater as mudanças climáticas e preservar o meio ambiente.