O número de mortes provocadas pelo terremoto que atingiu áreas da Turquia e da Síria na última segunda-feira (6) já ultrapassa 28 mil. Os balanços oficiais mais recentes são os seguintes:
- Turquia: 24.617
- Síria: 3.500
Até agora, estas são as principais informações sobre o terremoto:
- Há 23.075 mortes confirmadas - 19.875 na Turquia e mais de 3.200 na Síria - levando em conta os balanços fornecidos pelo governo nacional e por grupos de resgate que atuam no noroeste do país, controlado por jihadistas e rebeldes.
- O terremoto ocorreu na madrugada de segunda-feira (6) no povoado de Kahramanmaras, no sudoeste da Turquia, perto da fronteira com a Síria.
- Cerca de 1.500 réplicas foram registradas após o primeiro tremor.
- Milhares ainda estão desaparecidos, e mais de 50 mil ficaram feridos.
- Mais de 70 países enviaram ajuda humanitária e equipes de resgate, que já chegaram aos dois países - a primeira equipe do Brasil embarcou nesta quinta.
- O governo turco declarou estado de emergência por três meses em dez cidades.
- O tremor durou cerca de um minuto e meio e teve um raio de alcance de 250 quilômetros, atingindo centenas de municípios.
- O epicentro ocorreu a 10 quilômetros da superfície - profundidade considerada muito baixa e que explica, em parte, os efeitos devastadores.
- O tremor também foi sentido em Israel, no Iraque, no Chipre e no Líbano. Não há registro de vítimas nesses países.
- O raio de alcance do tremor foi de 250 quilômetros e, portanto, foi fortemente sentido em centenas de municípios e cidades dos dois países.
- Foi o pior terremoto desde 1939 na região, muito propensa ao fenômeno por ser uma área de encontro de placas tectônicas.
- Mais de 70 mil pessoas ficaram feridas, e milhares ainda estão desaparecidas.
Menina em local de prédio que desabou após terremoto na Turquia — Foto: REUTERS/Dilara Senkaya
Mulher se desespera após terremoto que deixou milhares de mortos na Turquia. — Foto: REUTERS/Kemal Aslan
Também nesta sexta-feira (10), a ajuda humanitária começou a chegar na Síria - a região afetada pelo terremoto nesse país é controlada por rebeldes, rivais ao presidente do país, Bashar al-Assad, que é quem oficialmente recebe toda a ajuda enviada por outros países.
Bashar al-Assad, que visitou nesta sexta à região, é acusado de não estar distribuindo a ajuda por conta da rivalidade.
Por enquanto, o socorro na parte síria afetada pelo terremoto é feita quase toda por cerca de 3.000 Capacetes Brancos, o grupo de voluntários que atuam no país há anos.
Para acelerar o socorro à Síria, a ONU abriu nesta sexta-feira um corredor humanitário entre o sul da Turquia e o norte sírio. Ancara afirmou também estar estudando abrir as fronteiras na região para facilitar a entrada de ajuda no país vizinho. A OMS disse nesta sexta que os recursos de resgate e manutenção das operações na Síria estão perto de terminar.
Essa ajuda é crucial, também para sobreviventes e pessoas que tiveram suas casas destruídas - a Turquia estima em mais de 70 mil esses afetados só na Turquia. Eles passaram a noite sob temperaturas negativas e sem aquecimento, dependendo apenas da alimentação e mantimentos da ajuda internacional.
Pelo menos 21.051 pessoas morreram, incluindo 17.674 na Turquia e 3.377 na Síria, na sequência dos sismos ocorridos no sul da Turquia na segunda-feira, indicam hoje os últimos balanços oficiais.
Um adolescente de 17 anos foi retirado ileso esta madrugada, após 94 horas preso nos escombros de um prédio desabado na cidade turca de Gaziantep.
Embora os especialistas defendam que é possível sobreviver durante uma semana ou mais sob os escombros dos milhares de edifícios destruídos, as esperanças de encontrar pessoas ainda com vida em temperaturas negativas estão a diminuir.
As autoridades turcas referiram que mais de 120 mil equipas de socorro estão a participar nos esforços, com mais de 5.500 veículos, e a ajuda de 95 países, incluindo Portugal e Brasil.
O Governo de Recep Tayyip Erdogan, que visitou as cidades afetadas nos últimos dois dias, tem sido alvo de críticas sobre uma alegada resposta lenta à tragédia, num momento em que o Presidente turco preparava a corrida à reeleição em 14 de maio.
A Organização Mundial de Saúde estima que 23 milhões de pessoas estão "potencialmente expostas, incluindo cerca de cinco milhões de pessoas vulneráveis" e teme uma grande crise de sanitária, capaz de causar ainda mais danos do que o terramoto.
As organizações humanitárias estão particularmente preocupadas com a propagação da epidemia de cólera, que reapareceu na Síria.
De acordo com a NetBlocks, um grupo que acompanha as restrições de internet no mundo, o acesso ao Twitter está limitado em várias redes móveis da Turquia. As dificuldades no acesso à rede social dificultam a comunicação nos esforços de socorro após o terramoto devastador de segunda-feira.
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A contagem das vítimas dos terramotos na Turquia e na Síria não para.Já são mais de 12 mil mortos. Há milhares de pessoas sem socorro e o frio está a dificultar as operações de resgate.
O número de vítimas não para de aumentar. São já mais de 7.800 mortos nos sismos que abalaram a Turquia e a Síria.
Em declarações ao Telejornal da RTP, o presidente da Proteção Civil, o comandante Duarte Costa, refere que a força portuguesa que irá partir esta quarta-feira de Portugal está "projetada para aterrar em Adana" e que depois será a própria Turquia a decidir para onde a mobilizar.
Há mais de 3.800 mortos confirmados, se incluirmos também a Síria. Mas os especialistas admitem que possam chegar aos 10 mil.
Na Turquia há mais de 2.200 vítimas mortais e na Síria o último balanço dá conta de mais de 1.440 mortes.
Há milhares de feridos e um número indeterminado de desaparecidos.
Pouco passava das quatro da manhã quando um terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter atingiu o sul da Turquia e o norte da Síria.
As autoridades turcas reportam centenas de réplicas desde o abalo principal, que aconteceu pouco depois das quatro da manhã a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, onde mais de cinco mil edifícios ruíram.
As operações de socorro não param, numa corrida contra o tempo para tentar encontrar sobreviventes entre os escombros. O frio, a neve e o gelo dificultam os trabalhos.
Na Síria e na Turquia os sismos tornaram ainda mais difícil a vida de milhões de refugiados que já viviam em condições miseráveis.
O embaixador sírio nas Nações Unidas garantiu ajuda "para todos os sírios em todo o território", mesmo o que não está sob controlo do governo.
Bassam Sabbbagh reuniu-se esta segunda-feira, em Nova Iorque, com o secretário-geral da ONU, António Guterres, para transmitir o pedido de ajuda expresso pelo seu governo, que se comprometeu a “facilitar todos os procedimentos necessários para que as organizações internacionais prestem ajuda humanitária” em resposta ao sismo que atingiu a Síria e a Turquia.
“Garantimos à ONU que estamos prontos para ajudar e coordenar a entrega de ajuda a todos os sírios em todo o território sírio”, disse o embaixador numa conferência, citado pela AFP.
O terramoto que abalou o sudeste da Turquia matou até ao momento 2.379 pessoas e feriu outras 14.483, de acordo com os números oficiais avançados pelo vice-presidente turco, Fuat Otkay.
Fuat Otkay apontava, mais de vinte horas após o primeiro abalo de 7.8 que total de 7.840 pessoas foram retiradas dos escombros e que 4.748 edifícios estão completamente arrasados.
O primeiro abalo na Síria e Turquia apanhou todos de surpresa, mas a forte réplica já foi registada em dezenas de vídeos amadores. Muitos gravavam o rasto de destruição, quando acabaram por captar o novo sismo e vários edifícios a ruir.
Portugal disponibilizou ajuda para a Turquia após o sismo desta segunda-feira. A RTP apurou que foi estabelecido um grupo de 52 operacionais, entre sapadores, proteção civil, INEM e GNR, incluindo seis cães de busca e socorro.
Dois terramotos sucessivos na Turquia provocaram destruição generalizada no país e na vizinha Síria. Os números provisórios apontam para mais de três mil mortos, com muitos mais por contabilizar.
Foram destruídas mais de 30 cidades, milhares de edifícios acabaram reduzidos a pó e enterraram famílias inteiras.
Os voluntários procuram sobreviventes, mas a vastidão da destruição, a neve, o frio, e sobretudo a falta de meios num território em guerra como a Síria, fazem prever o pior.
Os especialistas calculam que os sismos tenham feito mais de 12 mil mortos.
Membros da defesa civil palestiniana e equipas médicas vão ser enviadas à Turquia e à Síria para ajudar nas operações de resgate após o terremoto que abalou a região, disse o primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana, Muhammad Shtayyeh, num comunicado na segunda-feira.
"Foram tomadas as providências necessárias para a chegada de equipas de resgate com os países afetados para facilitar o acesso às áreas afetadas e prestar assistência às vítimas do terremoto", disse Shtayyeh.
Na Turquia, o número provisório de vítimas mortais subiu na para 1.762 mortos, de acordo com o órgão público de gestão de catástrofes. Na Síria, o número de mortos já ultrapassou os 1.300
As equipas de resgate continuam a procurar sobreviventes e os desaparecidos, pelo que se espera que o número de mortos continue a crescer.
A presidência sueca da União Europeia ativou a resposta integrada à crise política (IPCR) para coordenar as medidas de apoio da UE em resposta ao terremoto na Turquia e na Síria, anunciou o Conselho da UE em comunicado.
Os acordos IPCR reforçam a capacidade da UE para tomar decisões rápidas quando enfrenta grandes crises intersetoriais que requerem uma resposta a nível da UE. Através deste mecanismo, a presidência do Conselho coordena a resposta política à crise, reunindo instituições da UE, Estados-membros e outros atores-chave.
O número de mortos na Turquia e na Síria aumentou para pelo menos 2.724 e o de feridos subiu para 13.580, segundo a imprensa internacional, citada pela CNN Internacional.
A Turquia regista, até agora, 11.119 feridos e a Síria 2.461.
O número total de mortos na Síria subiu para 1.073. A agência de notícias SANA indica que há 593 em áreas controladas pelo governo e o grupo "Capacetes Brancos", oficialmente conhecido como Defesa Civil da Síria, registou 480 mortes em áreas controladas pela oposição.
Já o número total de mortos na Turquia subiu para 1.651, de acordo com o vice-presidente da Turquia, Fuat Oktay.
Os Emirados Árabes Unidos prometeram, esta segunda-feira, uma ajuda de 13,6 milhões de dólares para a Síria, segundo a imprensa local, citada pela AFP.
O primeiro-ministro Sheikh Mohammed bin Rashid al-Maktoum "ordenou o envio de ajuda humanitária urgente aos afetados na Síria", informou a agência de notícias oficial WAM.
O diretor da Autoridade de Emergência e Desastre da Turquia anunciou que cerca de 6445 pessoas foram resgatadas dos escombros após o sismo de 7.8 em Gaziantep.
Orhan Tatar explicou também que mais de cinco mil edifícios colapsaram.
Portugal já tem uma força pronta no caso de ser acionada pelo mecanismo europeu.
São 52 elementos na área da busca e salvamento. Integra elementos da ANEPC, INEM, GNR, Regimento de Sapadores Bombeiros e seis k9 (cães).
Situado no topo de uma colina, o Castelo de Gaziantep foi construído ao longo dos séculos II e III como torre de vigia.
A organização lembrou que o primeiro abalo foi sentido por volta das 4h00 da madrugada, numa altura em que a maioria das pessoas afetadas estavam a dormir.
"As imagens que estamos a ver da Síria e da Turquia são arrebatadoras. O facto de o primeiro sismo ter acontecido de madrugada, quando muitas crianças estavam a dormir profundamente, tornou-o ainda mais devastador, e os abalos que se seguiram também implicam perigos. Os nossos pensamentos estão com as crianças e famílias afectadas, especialmente aquelas que perderam entes queridos ou que ficaram feridas. A nossa prioridade imediata é assegurar que as crianças e as famílias afectadas recebam o apoio de que tanto necessitam.”
A UNICEF lembrou ainda os problemas que as crianças da Síria têm sentido nos últimos anos e que novas doenças, transmitidas através da água, podem vir a ser um problema no futuro.
Recep Tayyip Erdogan anunciou esta segunda-feira que a Turquia estará de luto nos próximos sete dias, devido à tragédia que ainda se vive na sequência de um sismo de 7.8 na escala de Richter no sudeste do país.
"Devido aos sismos que tiveram lugar no nosso país, no dia 6 de fevereiro de 2023 foi declarado luto nacional durante sete dias. A nossa bandeira vai estar a meia-haste até ao pôr do sol do próximo domingo, dia 12 de fevereiro", escreveu Erdogan num tweet.
O número de mortes na Síria subiu para os 968. Juntamente com os 1651 mortos declarados na Turquia, o número total de vítimas mortais já ultrapassa os 2600.
O ministério turco da Saúde anunciou que o número de mortes na Turquia subiu para os 1651. Há também mais de 11 mil feridos.
Com os números até agora registados na Síria, o número total de vítimas mortais ultrapassa os dois mil.
António Guterres já lamentou esta tarde o sismo que abalou a Turquia e a Síria.
O secretário-geral da ONU revelou também que as Nações Unidas estão a mobilizar-se para ajudar na reposta de emergência que irá ser dadas às populações das regiões mais afetadas.
António Guterres diz ainda que é tempo da comunidade internacional ser solidária com uma região do mundo que tem sido martirizada pela guerra da Síria.
Um sismo de magnitude 7.8 na escala aberta de Richter, ocorrido no sudeste da Turquia, causou mais de 1900 mortos e milhares de feridos na Turquia e na Síria. Acompanhamos aqui a situação ao minuto.
O físico Miguel Miranda explicou, no Jornal da Tarde, que não há "evidência histórica", na Turquia, de um sismo com a magnitude daquele que ocorreu" na madrugada desta segunda-feira e cujos efeitos se estenderam à Síria.
Portugal está disponível para integrar o esforço europeu de ajuda à Turquia e à Síria, mas espera ainda a avaliação das necessidades no terreno.
De acordo com a presidência síria, o presidente da Rússia já entrou em contacto com Bashar Al Assad para expressar condolências e explicar que está disposto a enviar ajuda humanitária para o país.
André Sousa, um português que está a viajar de mota pelo mundo, chegou há quatro dias à Turquia. Está em Gaziantep, a apenas sete quilómetros da zona onde se registou o epicentro do sismo.
Um sismo de magnitude 7.8 na escala aberta de Richter, ocorrido no sudeste da Turquia, causou mais de mil mortos e milhares de feridos na Turquia e na Síria. Acompanhamos aqui a situação ao minuto.
São inúmeros os vídeos que correm nas redes sociais do momento em que a terra tremeu na Turquia e na Síria. Um desses vídeos é o de um prédio de seis pisos que colapsa como se fosse um castelo de cartas.
Aconteceu na província de Sanlurfa, no sul da Turquia.
De acordo com a Reuters, Benjamin Netanyahu revelou que teve um pedido de ajuda humanitária a partir da Síria, estado considerado inimigo de Israel.
Netanyahu disse que ordenou envio de ajuda para a Turquia e que um "diplomata" fez o mesmo pedido para a Síria.
"Também recebemos um pedido de ajuda semelhante para as muitas vítimas do sismo na Síria. Instruí que também fosse enviado ajuda humanitária para a Síria", explicou Netanyahu.
De acordo com a Reuters, a Organização Mundial de Saúde disse que o número de mortes na Turquia e na Síria vai aumentar exponencialmente devido ao colapso de vários edifícios.
"Penso que é expectável que o número de mortes vai aumentar significativamente", disse Rick Brennan, diretor de emergência regional para o mediterrâneo oriente da OMS.
"Houve muitos colapsos de edifícios e esse número vai aumentar ao redor do epicentro do sismo".
Brennan explicou que a OMS está a aumentar o número de pessoas no sul da Turquia, especialmente em Gaziantep.
O Centro Geológico da Dinamarca e Gronelândia revelou que o sismo sentido na Turquia e Síria que já fez mais de 1000 vítimas mortais sentiu-se na Gronelândia e Dinamarca.
"Os sismos mais fortes na Turquia foram registados nos sismógrafos da Dinamarca e da Gronelândia", disse Tine Larsen, à AFP.
"As ondas do sismo chegaram ao sismógrafo da ilha de Bornholm, aproximadamente cinco minutos depois de o sismo ter começado. Oito minutos depois, o sismo chegou à costa da Gronelândia", acrescentou Larsen.
Um porta-voz da Agência de Desenvolvimento e Cooperação Internacional da China disse esta segunda-feira que o país está disposto a enviar ajuda humanitária para a Turquia e Síria.
A China também expressou condolências e preocupação pelo número de mortos e desaparecidos.
Mais de dez equipas de resgate foram mobilizadas pela União Europeia para ajudar a Turquia, depois de o país ter sido atingido por um violento sismo.
A informação foi avançada esta segunda-feira de manhã pela Comissão Europeia.
"Foram mobilizadas de forma rápida equipas de resgate da Bulgária, Croácia, Chéquia, França, Grécia, Hungria, Malta, Países, Polónia e Roménia para irem para o palco de operações".
Itália, Portugal, Espanha e Eslováquia já ofereceram os seus préstimos para ajudar a Turquia. O sismo também afetou a Síria, havendo mais de 500 vítimas mortais no país.
Pelo menos 1504 pessoas foram mortas esta segunda-feira na Turquia e na Síria em consequência do sismo de magnitude 7.8.
Apenas na Síria, pelo menos 592 pessoas morreram e há mais de 1089 feridos.
Na Turquia, o último balanço aponta para 912 vítimas mortais e 5385 feridos.
O ministro da Administração Interna diz que Portugal disponibilizou ajuda em resgate e emergência médica ao mecanismo europeu de emergência e proteção civil ao sismo que ocorreu na Turquia, embora 11 países europeus já se mobilizaram para essa ajuda.José Luís Carneiro adianta que neste momento a Autoridade Nacional Emergência e Proteção Civil está a avaliar as necessidades desse apoio.
A Ucrânia disse que está pronta para enviar um "grande número de equipas de resgate" à Turquia para ajudar nas operações de resgate após um forte terremoto que matou mais de 1000 pessoas neste país e na vizinha Síria.
"A Ucrânia está pronta para enviar um grande número de trabalhadores humanitários à Turquia para ajudar a lidar com a crise. Estamos a trabalhar em estreita colaboração com o lado turco para coordenar sua distribuição", disse o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro, no Twitter.
O edifício não aguentou o tremor de terra que chegou a 7,8 na escala de Richter.
Os peritos não têm dúvidas que a falta de qualidade das construções vai fazer aumentar o número de vítimas. Ouvido pela jornalista Rosa Azevedo, o presidente da sociedade portuguesa de engenharia sísmica explica que a forma como alguns edifícios ruíram mostra que os prédios não foram construídos para aguentar os abalos sísmicos.
A empresa russa que está a construir a central nuclear turca de Akkuyu garante que o complexo não sofreu danos com o sismo.
“Foram sentidos aqui tremores de terra com uma magnitude de cerca de 3, mas os nossos especialistas não deram conta de quaisquer danos em estruturas de edifícios, gruas ou equipamento”, adiantou Anastasia Zoteeva, da estatal russa Rosatom, citada pela agência RIA.
“Em todo o caso, estamos a fazer extensas medições de diagnóstico para garantir que a construção e as operações de instalação possam continuar em segurança”, indicou a mesma responsável.
O escritório das Nações Unidas na Síria anunciou que está a trabalhar para coordenar a assistência em todas as áreas nas províncias afetadas pelo sismo com epicentro na Turquia que matou mais de 600 pessoas em ambos os países.
"A ONU na Síria expressa as suas mais profundas condolências e solidariedade a todas as pessoas afetadas pelo terremoto desta manhã e já está a trabalhar para coordenar a assistência em todas as nossas áreas de alcance na Síria, nas províncias afetadas de Aleppo, Hama, Idlib e Latakia", divulgou o escritório da ONU na sua conta oficial no Twitter.
O Ministério da Saúde sírio confirmou mais 237 mortos e mais de 600 feridos nas províncias de Hama, Tartus, Latakia e nas partes de Aleppo que administra, enquanto os Capacetes Brancos, um grupo de socorristas que opera exclusivamente nas áreas da Síria nas mãos da oposição, indicou que há mais de 120 mortos nas províncias do noroeste de Idlib e Aleppo.
O Centro Nacional de Monitorização Sísmica da Síria disse que o terremoto, que ocorreu perto da fronteira da Turquia com a Síria, foi o "mais forte" registado pelos sistemas sírios desde que entraram em funcionamento, em 1995.
O presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) diz que os números de mortos anunciados até agora do sismo de magnitude 7.8 na Turquia "são seguramente subavaliação da situação".
Segundo Jorge Miranda, um sismo desta magnitude pode significar entre mil a dez mil fatalidades.
O Governo português exprime, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, total solidariedade para com as autoridades e o povo turcos, lamentando os efeitos do sismo.
“Estamos chocados com as notícias que chegaram da Turquia esta manhã sobre o terrível terramoto. O Governo Português manifesta a sua total solidariedade com o povo e o Governo da Turquia", escreve o Ministério dos Negócios Estrangeiros no Twitter.
As forças armadas turcas criaram um corredor aéreo para permitir que equipas de busca e resgate cheguem à zona afetada pelo grande terremoto no sul da Turquia.
"Mobilizamos os nossos aviões para enviar equipas médicas, equipas de busca e resgate e seus veículos para a zona do terremoto", disse o ministro da Defesa, Hulusi Akar, em comunicado.
"Estamos prontos para prestar o auxílio necessário nesse sentido", acrescentou.
Na cidade turca de Adana há registo de muitos edifícios destruídos e no lado sírio centenas de pessoas continuam incomunicáveis.
No norte da Síria estão concentrados mais de quatro milhões de refugiados de guerra.
Fontes médicas na cidade síria de Atmeth referem a chegada constante de feridos aos hospitais.
O abalo ocorreu às 04h17 (01h17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
A União Europeia enviou equipas de resgate para a Turquia, anunciou o comissário europeu para a gestão de crises, Janez Lenarcic.
"Após o terremoto na Turquia esta manhã, ativamos o Mecanismo de Proteção Civil da UE. Equipes da Holanda e da Roménia já estão a caminho", escreveu o comissário no Twitter.
"As minhas profundas condolências às muitas famílias que perderam vidas e desejo uma rápida recuperação aos feridos. A UE está totalmente solidária com vocês", disse o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também no Twitter.
Países como a Alemanha, Rússia, a Itália e o Azerbaijão já tinham anunciado a intenção de enviar equipas de resgate para ajudar nas buscas.
O castelo foi construído pela primeira vez como uma torre de vigia no período romano nos séculos II-IV d.C. e expandido ao longo do tempo.
Já reagiram na rede social Twitter o presidente da Ucrânia, da Índia, do Paquistão e de Israel.
O presidente do Conselho Europeu falou em nome da União Europeia e escreveu que "a UE está em completa solidariedade com a turquia".
Os Países Baixos já anunciaram que vão enviar uma equipa de busca e salvamento para a Turquia.
Dos Estados Unidos, o conselheiro para Segurança Nacional diz que que já entrou em contacto com as autoridades turcas e que o país está preparado para "prestar toda a qualquer assistência necessária".
- No Twitter, o presidente turco deixa uma nota de solidariedade para com as vítimas do sismo: "Esperamos ultrapassar este desastre juntos o mais depressa possível e com os menores danos".
Recep Tayyip Erdogan sublinha que foram destacadas de imediato equipas de resgate para as áreas mais afetadas.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram prédios destruídos em várias cidades do sudeste da Turquia.
7h50 - Ponto de situação
- O último balanço das autoridades turcas, ainda provisório, aponta para pelo menos 284 mortos e 2.323 feridos.
- O abalo ocorreu durante a madrugada na província de Kahramanmaras, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
- Pelo menos 237 pessoas perderam a vida e mais de 630 ficaram feridas em várias cidades da Síria, segundo os meios estatais de comunicação social. Quarenta e sete pessoas morreram em regiões controladas por rebeldes.
- Citado pela Associated Press, Raed Salah, que chefia a ONG de defesa civil Capacetes Brancos, afirmou que há bairros inteiros colapsados.
- O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, escreveu na rede social Twitter que "equipas de busca e resgate foram enviadas de imediato" para as áreas afetadas. "Esperamos superar esse desastre juntos o mais rápido possível e com o mínimo de danos", acrescentou.
- De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, poucos minutos depois do primeiro sismo, ocorreu outro abalo de 6.7 graus na escala de Richter, a 9,9 quilómetros de profundidade.
- Os abalos foram sentidos também no Líbano e em Chipre, segundo noticia a France Presse.
- O território turco está situado numa das zonas sísmicas mais ativas do planeta. Em novembro, um sismo de magnitude 5.9 atingiu a província turca de Düzce, a 200 quilómetros a leste de Istambul. Pelo menos 68 pessoas ficaram então feridas.
- O sismo teve lugar na mesma província onde um terramoto de magnitude 7.4 matou cerca de 17 mil pessoas em agosto de 1999 - mil em Istambul.
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